Alguém saber como usar os talheres, vestir-se com roupas caras e de bom gosto, ter uma bela aparência, falar corretamente, ter alto conhecimento técnico do seu trabalho, tudo isso quase nada vale se a pessoa for grosseira no trato com outras pessoas de qualquer escalão e em qualquer lugar, seja no ambiente familiar, profissional ou social.

Respeito é o emprego da gentileza nas regras da educação! E, embora o conhecimento seja a maior referência para se obter respeito, é na forma de valorizar cada pessoa, em quaisquer ambientes ou situações, que se faz com que esse círculo se complete.

Não se usa qualquer poder real ou aparente para abusar das pessoas em qualquer sentido. Além de ser um tiro pela culatra, até porque o poder além de ser volátil ainda costuma mudar de mãos, também se pode lembrar que afinal o poder, o cargo superior, o dinheiro, o apadrinhamento, a força física, o desequilíbrio emocional ou a loucura, por si só, não impõem respeito e sim temor. E, o medo gera colaboração apenas aparente e um dia ele vai embora e as referências exteriores ou passageiras vão-se também. O que não vai embora e fortalece o respeito, além do conhecimento, são as posturas, as atitudes e os comportamentos corretos.

No trabalho, todos devem se relacionar com o necessário respeito com os seus iguais, superiores e subordinados. Agir dessa forma evita desgastes decorrentes da agressividade, da falta de educação e de respeito. Isso também não quer dizer que se deva ser intimista, piadista ou brincalhão com quaisquer pessoas ou em quaisquer momentos. Proceder desse jeito no ambiente profissional representa enorme risco. Ao se brincar ou se expor com qualquer pessoa, quando menos se espera, pode-se ouvir uma bobagem ou uma ofensa. É melhor evitar.

Ambiente de trabalho saudável e proativo exige atitudes, posturas e comportamentos corretos. Nele, devem se valorizar a educação e o respeito e, o profissional, tem que parecer e mostrar que é sério.